O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou recentemente que autorizou operações secretas da CIA com foco na Venezuela. Ao comentar sobre possíveis ações contra o regime de Nicolás Maduro, ele evitou dar detalhes, mas indicou que medidas mais agressivas estão sendo consideradas. Segundo ele, a pressão internacional sobre o país sul-americano estaria surtindo efeito.
Nos últimos meses, forças militares americanas intensificaram operações no sul do Caribe. De acordo com o governo dos EUA, diversas embarcações ligadas ao tráfico de drogas foram bombardeadas, resultando na morte de pelo menos 27 pessoas. Trump afirmou que o domínio marítimo está consolidado e que agora o país avalia ações por terra, alegando que tais ofensivas teriam como objetivo salvar vidas americanas.
As movimentações militares incluem o envio de navios, aviões espiões e tropas para a região. O governo dos EUA classifica Maduro como líder de uma organização narcoterrorista internacional e mantém uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à sua captura. A administração norte-americana também declarou que usará “toda a força necessária” para lidar com o que chama de ameaça representada pelo governo venezuelano.
As operações, no entanto, vêm sendo criticadas por organizações de direitos humanos, que alertam para o risco de violações legais e execuções extrajudiciais. Enquanto isso, o governo da Venezuela nega as acusações, afirma que civis estão sendo mortos e exige uma investigação internacional. A tensão segue crescendo, com Caracas treinando civis e reforçando sua defesa diante da possibilidade de uma intervenção armada.






