A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito sobre o acidente com um balão de ar quente que caiu em Praia Grande, no sul do estado, e confirmou que o incêndio não foi provocado por ação humana. O relatório final, divulgado nesta quarta-feira (8), aponta que não houve falha técnica, negligência do piloto ou qualquer outro fator humano que possa ser considerado causa direta da tragédia.
O caso aconteceu em junho de 2025 e deixou oito mortos e 13 sobreviventes. Segundo as investigações, o fogo começou no cesto do balão pouco após a decolagem, possivelmente em um maçarico auxiliar usado para acionar a chama principal. O piloto tentou conter o incêndio e realizar um pouso de emergência, mas as chamas se espalharam rapidamente, fazendo com que parte dos passageiros pulasse antes da queda.
Os laudos técnicos e as perícias descartaram hipóteses de sabotagem, erro operacional ou falha mecânica intencional. O incêndio foi classificado como acidental e de causa indeterminada. Diante da ausência de indícios de crime, o inquérito foi encerrado sem qualquer indiciamento.
O balão era operado pela empresa Sobrevoar Serviços Turísticos e levava 21 pessoas a bordo durante um voo turístico. Após o acidente, a empresa suspendeu temporariamente as atividades e revisou seus protocolos de segurança. Os voos voltaram a ser realizados na região em julho, após o período de luto e ajustes recomendados pelas autoridades.