Haddad nega retaliação ao tarifaço dos EUA e promete plano de proteção à indústria

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (1º) que o governo brasileiro não trabalha com a hipótese de retaliação às tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos nacionais. Segundo ele, a prioridade é proteger os setores afetados e preservar empregos, por meio de ações econômicas e diplomáticas.

Haddad destacou que o governo jamais usou o termo “retaliação” para tratar do tema. “São medidas de proteção da soberania, da nossa indústria e do nosso agronegócio”, disse. A fala do ministro indica um distanciamento da postura adotada inicialmente pelo presidente Lula, que havia citado a possibilidade de responder com base na Lei da Reciprocidade Econômica.

O ministro classificou a decisão americana como “deliberadamente política” e afirmou que o Brasil vai recorrer a canais legais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e à Justiça dos EUA para contestar a medida. Ele também defendeu o uso de instrumentos diplomáticos para reduzir os danos à economia nacional.

Haddad revelou que o governo, junto com o vice-presidente Geraldo Alckmin, prepara um plano de proteção às cadeias produtivas impactadas. A proposta prevê medidas emergenciais, como linhas de crédito, estímulo a novos mercados e ações para garantir a manutenção de empregos. A expectativa é de que as primeiras medidas sejam anunciadas nos próximos dias.

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