O próximo dia 5 de julho marca o Dia Internacional do Cooperativismo, uma data globalmente reconhecida para celebrar os avanços, a força e a relevância do cooperativismo como modelo de desenvolvimento econômico, social e sustentável. A comemoração vem acompanhada de um marco histórico: a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, por meio da resolução “Cooperativas no Desenvolvimento Social” e tema escolhido na é “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
A decisão reforça o papel vital das cooperativas no progresso das comunidades ao redor do mundo, especialmente no fortalecimento de grupos historicamente vulneráveis, como mulheres, pessoas com deficiência e povos indígenas. A resolução reconhece ainda a capacidade das cooperativas de promover inclusão, gerar emprego e impulsionar o crescimento local com equidade.
Essa não é a primeira vez que as cooperativas ganham destaque internacional. Em 2012, também declarado Ano Internacional das Cooperativas, o movimento foi responsável pela geração de 100 milhões de empregos em todo o mundo, contribuindo significativamente para a recuperação econômica global após a crise de 2008.
Cooperativismo em números: impacto global e nacional
O cooperativismo continua em plena expansão. De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, o Brasil já soma mais de 20,5 milhões de cooperados e 524 mil empregos diretos gerados pelas cooperativas. No mundo, são mais de três milhões de cooperativas e 1,2 bilhão de pessoas associadas ao movimento.
O Cooperativismo no Rio Grande do Norte
No Rio Grande do Norte, as cooperativas têm desempenhado um papel ativo na economia e no desenvolvimento regional. Ao todo, o Estado conta com 88 cooperativas registradas ativamente, e outras cinco estão em fase final de análise para ingresso na próxima reunião do Conselho de Administração do Sistema OCERN.
Essas cooperativas geram mais de 2 mil empregos diretos e possuem 86.001 cooperados. Juntas, movimentam mais de R$ 2,2 bilhões na economia potiguar.
A capital Natal concentra o maior número de cooperativas, com 46 unidades registradas. Mossoró vem em seguida, com 7 cooperativas. Outras cidades como Monte Alegre (com 3 cooperativas), Caicó, Parelhas, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e São José de Mipibu (com duas cooperativas cada) também se destacam.
Além disso, diversas cidades do interior potiguar contam com cooperativas ativas, reforçando a capilaridade do sistema e seu compromisso com o desenvolvimento territorial. São elas: Acari, Alexandria, Apodi, Baraúna, Boa Saúde, Brejinho, Equador, Goianinha, Governador Dix-Sept Rosado, Itajá, Jaçanã, Lagoa Nova, Macaíba, Nísia Floresta, Pedro Avelino, Pedro Velho, Santa Cruz, São João do Sabugi, São José do Campestre, São Vicente, Timbaúba dos Batistas e Touros.
Um modelo para o futuro
O cooperativismo é mais que um modelo de negócio — é um modelo de vida. Com base na solidariedade, na democracia e na sustentabilidade, as cooperativas promovem transformação social e contribuem para um mundo mais justo, inclusivo e resiliente.
Em 2025, com a atenção global voltada para o movimento, o Sistema OCERN segue fortalecendo a atuação das cooperativas potiguares, valorizando suas histórias, conquistas e impacto na vida de milhares de pessoas em todo o Rio Grande do Norte.