Shayene Araújo, de 27 anos, foi morta com um tiro na nuca na noite desta terça-feira (17), em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A vítima, mãe de dois filhos, mantinha um relacionamento de cerca de três anos com o sargento da Polícia Militar Renato César Guimarães Pina, que foi preso em flagrante por suspeita de feminicídio.
O crime ocorreu dentro da casa onde o casal morava. Após o disparo, o policial foi levado para a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), responsável pela investigação. O corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML).
Inicialmente, o sargento afirmou que Shayene teria disparado acidentalmente contra si mesma ao manusear a arma a seu pedido. No entanto, durante o depoimento, entrou em contradição em diferentes momentos e optou por permanecer em silêncio diante das perguntas dos investigadores.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, as circunstâncias do crime estão sendo apuradas, mas a principal linha de investigação é de feminicídio. O caso gerou comoção em Maricá e reforçou o alerta para a violência doméstica, que segue como um dos principais desafios enfrentados pelas autoridades de segurança no estado