Pesquisas comprovam que o assento do vaso sanitário não é o lugar mais sujo da casa – esse título perturbador pertence ao sofá. Um estudo revelou que os estofados podem abrigar mais de 500 mil bactérias aeróbicas mesófilas por 100 cm², número 75 vezes maior que os 6.800 microrganismos encontrados na mesma área de um assento sanitário. Essas bactérias, associadas a pele morta e resíduos de alimentos, transformam o móvel aparentemente inofensivo em um verdadeiro criadouro de germes.
A análise comparativa mostrou outros itens domésticos surpreendentemente contaminados: a lixeira da cozinha (6.000 bactérias), a mesa de trabalho (5.900), o notebook (5.800) e o controle remoto da TV (3.700). Até as maçanetas, muitas vezes negligenciadas na limpeza, apresentaram 1.800 microrganismos por 100 cm². Os resultados destacam como objetos de uso frequente, mas raramente desinfetados, podem se tornar focos de contaminação invisíveis.
Para manter um ambiente saudável, o Ministério da Saúde recomenda hábitos básicos de higiene: lavar as mãos rigorosamente com água e sabão (incluindo unhas e punhos), usar álcool gel para limpar superfícies de contato frequente e evitar tocar o rosto com as mãos sujas. A desinfecção regular de itens como sofás, teclados e controles remotos – muitas vezes esquecidos na rotina de limpeza – é essencial para reduzir a proliferação bacteriana em ambientes domésticos.