Verão europeu de 2025 pode ter causado mais de 16 mil mortes por calor, aponta estudo

Um estudo preliminar divulgado nesta quarta-feira (17) indica que o calor extremo registrado durante o verão europeu de 2025 pode ter causado aproximadamente 16,5 mil mortes em diversas cidades do continente. A pesquisa, realizada por cientistas do Imperial College London e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, sugere que o aquecimento global pode ter triplicado o número de mortes esperadas para o período.

O levantamento faz parte de uma metodologia conhecida como “atribuição rápida”, que busca identificar, em tempo quase real, os impactos das mudanças climáticas em eventos extremos. Os dados consideram o período entre 1º de junho e 31 de agosto, quando foram observadas temperaturas, em média, 2,2 °C acima do normal em 854 cidades europeias.

Cidades como Roma, Atenas e Paris estão entre as mais afetadas pelas ondas de calor, que têm se tornado mais intensas e frequentes com o avanço do aquecimento global. Embora os dados oficiais ainda não tenham sido divulgados, os pesquisadores projetam cerca de 24.400 mortes em excesso no período, sendo 16.500 diretamente atribuídas ao calor exacerbado pelas mudanças climáticas.

A análise reforça os alertas da comunidade científica sobre os efeitos crescentes da crise climática na saúde pública. Segundo os especialistas, eventos como o registrado neste verão europeu tendem a se tornar cada vez mais comuns caso medidas globais não sejam tomadas para conter o aumento das temperaturas.

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