O União Brasil decidiu expulsar o ministro do Turismo, Celso Sabino, após ele desobedecer determinação da legenda e permanecer no cargo durante o governo Lula. A decisão foi tomada em votação secreta da executiva nacional, com 24 votos a favor da expulsão.
O partido considerou que Sabino cometeu infidelidade partidária ao não deixar o ministério, mesmo após a orientação de que filiados deveriam se desligar de cargos no governo até setembro. O ministro, por sua vez, afirmou ter sido expulso por escolher permanecer no que considera o “melhor projeto para o Brasil”.
Sabino chegou a apresentar carta de demissão ao presidente Lula, mas depois buscou negociar sua permanência na pasta. Em outubro, aproveitando a visibilidade da COP30 em Belém, decidiu continuar no ministério, o que gerou desgaste com a cúpula do União Brasil e levou à sua destituição do comando do diretório paraense.
O ministro planeja disputar uma vaga no Senado pelo Pará e segue articulando apoio político. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a expulsão não compromete seu mandato parlamentar, permitindo que ele se filie a outro partido caso decida.






