O homem preso pela morte de um menino de dois anos foi transferido da delegacia de Queimados sob forte comoção de familiares e amigos da vítima. A remoção contou com escolta devido à revolta das pessoas que estavam no local. O suspeito, identificado como Paulo César Silva Santos, deverá passar por audiência de custódia antes de ser encaminhado ao sistema prisional.
As investigações apontam que a criança apresentava sinais de violência frequente. Segundo o delegado responsável pelo caso, depoimentos revelaram que vizinhos ouviam discussões e relatos indicavam que o menino demonstrava medo do padrasto. A polícia afirma que a mãe desconhecia a gravidade das agressões e acreditava que se tratavam apenas de punições leves.
A criança foi levada pelo suspeito a uma unidade de saúde de Queimados já com múltiplos hematomas. Os profissionais acionaram o Conselho Tutelar e a Polícia Militar ao identificarem lesões compatíveis com agressões. A mãe do menino foi informada da morte enquanto trabalhava e entrou em choque ao receber a notícia. A família afirma que ela cuidava adequadamente do filho.
O padrasto admitiu ter agredido a criança, mas tentou minimizar o grau de violência, de acordo com a Polícia Civil. O laudo médico apontou diversos ferimentos, incluindo marcas perfurocortantes, que contribuíram para a morte do menino. O pai da vítima esteve no Instituto Médico-Legal para liberar o corpo para velório e enterro.






