Nesta sexta-feira (7), os Estados Unidos realizaram a primeira execução por fuzilamento em quase 15 anos. Brad Sigmon, de 67 anos, foi executado na Carolina do Sul após ser condenado por assassinar os pais de sua ex-namorada com um taco de beisebol em 2002. Sigmon escolheu o pelotão de fuzilamento como método de execução, alegando que considerava as outras opções — como a cadeira elétrica e a injeção letal — mais dolorosas e desumanas. Ele foi declarado morto às 18h08 (horário local), após três voluntários dispararem rifles contra ele.
O fuzilamento ocorreu após a Suprema Corte estadual negar um pedido de adiamento da execução e o governador da Carolina do Sul recusar um pedido de clemência. Sigmon passou seus últimos momentos em silêncio, acenando para seu advogado e pronunciando suas últimas palavras antes de ser coberto por um capuz. Testemunhas relataram que ele parecia sereno, mas o impacto dos disparos deixou marcas visíveis, como sangue e um buraco no peito esquerdo. A última refeição de Sigmon incluiu frango frito, purê de batata, feijões verdes e cheesecake.
O fuzilamento é um método raramente utilizado nos EUA, sendo a quarta execução desse tipo desde a reintrodução da pena de morte no país, em 1976. Apesar de sua história violenta, alguns defensores da pena capital argumentam que o fuzilamento pode ser mais humano do que outras formas de execução, como a injeção letal ou a cadeira elétrica, que podem causar sofrimento prolongado. No entanto, a prática ainda é vista como controversa e brutal, especialmente em comparação com métodos mais modernos. A execução de Sigmon reacende o debate sobre a eficácia e a humanidade da pena de morte nos Estados Unidos.