Documentos divulgados pelo Congresso dos Estados Unidos revelam que Jeffrey Epstein mencionou o atual presidente americano, Donald Trump, em mensagens trocadas antes de sua morte. O conteúdo, publicado nesta quarta-feira (12), sugere que o financista afirmava que Trump “sabia sobre as meninas”, em referência às investigações que o envolviam em crimes sexuais contra menores.
De acordo com os e-mails, Epstein conversava com Ghislaine Maxwell — condenada por tráfico sexual — e com o escritor Michael Wolff, citando Trump e outros conhecidos de sua rede social. Em uma mensagem de 2011, Epstein afirmou que o então empresário havia passado “horas” em sua residência na companhia de uma das vítimas, e que, mesmo assim, seu nome não era mencionado nas investigações.
Outras mensagens mostram que Epstein acreditava que Trump tinha conhecimento das situações envolvendo as jovens e teria pedido a Maxwell para interromper parte das atividades. Ele também relatou que foi solicitado a se afastar do clube Mar-a-Lago, na Flórida, local frequentado pelo atual presidente.
Trump e Epstein mantiveram amizade durante os anos 1990 e início dos 2000, tendo sido vistos juntos em diversos eventos sociais. O presidente nega qualquer envolvimento em práticas ilegais e afirma desconhecer as ações criminosas do financista, que foi encontrado morto em uma cela federal em 2019.






