Documentos apontam que ex-delegado-geral morto em SP continuava na mira do PCC

Documentos obtidos recentemente mostram que o ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, assassinado em Praia Grande, continuava sendo alvo do Primeiro Comando da Capital (PCC) mesmo após se aposentar. Fontes atuava como secretário de administração da cidade desde 2023, quando foi surpreendido e morto em uma emboscada.

Ruy Ferraz Fontes ingressou na Polícia Civil nos anos 1980 e se destacou no combate ao crime organizado, especialmente contra o PCC. Entre suas ações, estão a prisão de Marcos Willian Camacho, conhecido como Marcola, e a condução de operações que levaram à transferência de líderes da facção para presídios federais de segurança máxima. Durante sua carreira, ele chegou a declarar que seu nome constava em listas de alvos da organização criminosa.

Mesmo aposentado em 2023, as ameaças não cessaram. Um relatório de 2024, chamado “Bate Bola”, detalhou planos de atentados contra autoridades, com ordens originadas de dentro de presídios, reforçando o risco contínuo que Ruy enfrentava devido ao seu histórico de combate ao crime organizado.

A execução do ex-delegado-geral em Praia Grande evidencia a persistência do PCC em perseguir antigos adversários e mostra que a aposentadoria não necessariamente protege autoridades que estiveram na linha de frente contra a facção. As investigações seguem para esclarecer todos os detalhes da emboscada e identificar os responsáveis.

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