O ministro do Turismo, Celso Sabino, formalizou nesta sexta-feira (26) seu pedido de demissão do cargo, atendendo à determinação do União Brasil para que filiados deixem todos os postos no governo federal. Sabino já havia sinalizado a decisão anteriormente, após o partido impor um prazo de 24 horas para a saída dos seus integrantes da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mesmo com o pedido protocolado, Sabino permanecerá no cargo até o dia 2 de outubro, a pedido do presidente Lula, para acompanhá-lo em um evento oficial relacionado à COP30, em Belém. Embora tenha manifestado desejo de continuar na função até a realização da conferência climática, o ministro optou por seguir a decisão da legenda, da qual é filiado e pela qual foi eleito deputado federal pelo Pará.
A saída de Sabino ocorre em meio a uma movimentação interna do União Brasil, que aprovou uma resolução exigindo a desocupação de cargos no Executivo federal por parte de seus filiados. O texto, aprovado pela cúpula partidária, prevê punições para quem descumprir a medida, incluindo expulsão. O partido alegou estar reagindo ao que considera uma tentativa de desgaste político promovida por setores do governo.
Mesmo com a determinação, os ministros Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Juscelino Filho (Comunicações) seguem nos cargos, já que não são filiados ao União Brasil e ocupam os postos por indicação pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.






