A brasileira Bruna Caroline Ferreira, de 33 anos, está há quase três semanas presa em um centro de imigração nos Estados Unidos enquanto aguarda o andamento do processo de deportação. Ela foi detida em Massachusetts ao sair para buscar o filho na escola. Segundo sua defesa, a abordagem foi feita por agentes sem identificação visível, o que inicialmente levou familiares a acreditarem que ela pudesse ter sido vítima de um sequestro.
Após a prisão, Bruna foi transferida por diferentes estados até ser levada a uma unidade de imigração na Louisiana. Seu filho, de 11 anos, permanece em New Hampshire sob os cuidados do pai, com quem divide guarda. A família afirma que a relação entre os dois sempre foi considerada estável e que Bruna participava ativamente da rotina do menino.
A irmã de Bruna, Graziela Ferreira, relatou que tem conseguido conversar com ela com frequência e que a brasileira está emocionalmente abalada com a separação. Segundo Graziela, a principal preocupação de Bruna é retornar para casa e retomar a convivência com o filho. A família descreve o momento como de incerteza e tensão.
Organizações que atuam na defesa de imigrantes ressaltam que situações desse tipo podem gerar danos psicológicos significativos, especialmente para crianças que compreendem o contexto da separação. Entidades afirmam que afastamentos prolongados entre pais e filhos provocam impactos profundos no bem-estar emocional das famílias envolvidas.






