O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, voltou a demonstrar insatisfação com o governo federal diante do impasse em torno da indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal. Embora a escolha tenha sido anunciada em 20 de novembro, o Executivo ainda não enviou a mensagem formal ao Senado, o que elevou a tensão às vésperas da sabatina marcada para 10 de dezembro.
A ausência do documento gerou suspeitas no Legislativo de que o governo tenta adiar o processo para evitar uma possível derrota na votação. Alcolumbre, que não apoia a indicação de Messias, afirmou em nota pública que qualquer tentativa de interferência nas atribuições do Senado é inaceitável e que a Casa manterá autonomia para conduzir a análise.
Após as declarações, o governo reagiu. Em manifestação divulgada nas redes sociais, o Ministério das Relações Institucionais rejeitou acusações de que estaria condicionando negociações a cargos ou liberação de emendas, classificando essas interpretações como incompatíveis com a relação institucional entre os Poderes.
Com a data da sabatina se aproximando, Messias intensificou a agenda de visitas a senadores para buscar apoio. A Comissão de Constituição e Justiça será responsável por conduzir a avaliação inicial da indicação antes de o nome ser submetido ao plenário do Senado.






