Bruna Ferreira, brasileira mãe do sobrinho da secretária de imprensa do governo Donald Trump, Karoline Leavitt, obteve o direito à liberdade mediante pagamento de fiança de US$ 1,5 mil (cerca de R$ 8 mil), conforme decisão da juíza de imigração Cynthia Goodman. O advogado do governo Trump não se opôs à medida, que considerou Bruna sem risco de fuga ou ameaça à sociedade.
Detida pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) desde 12 de novembro, Bruna enfrentou transferências entre centros de detenção em Vermont, Filadélfia, Texas e Louisiana. Mesmo após a libertação, ela continuará respondendo a um processo que pode resultar em deportação para o Brasil.
Em entrevista ao jornal The Washington Post, Bruna relatou a dor de ter sido separada do filho de 11 anos, Michael, que mora em New Hampshire com o pai. Ela disse que a impossibilidade de buscá-lo na escola e de participar de momentos importantes, como compras de Natal, tem sido emocionalmente devastadora.
Questionada sobre sua relação com Karoline Leavitt, Bruna afirmou que não são “melhores amigas”, mas destacou que havia escolhido a secretária como madrinha do filho. Ela criticou declarações do governo Trump sobre sua vida pessoal, classificando-as como falsas e repugnantes, e reafirmou o desejo de manter contato com o filho durante o processo judicial.






