As primeiras análises da Polícia Civil da Paraíba apontaram que o espaço onde um jovem de 19 anos morreu, ao invadir o recinto de uma leoa no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, não apresentava falhas de segurança. De acordo com a investigação inicial, a estrutura atendia às exigências técnicas previstas para esse tipo de área restrita.
A apuração começou no domingo, dia do incidente, quando a delegada plantonista solicitou perícias no local, no corpo da vítima e o recolhimento das imagens de câmeras internas. Após essa etapa preliminar, o caso passou a ser acompanhado pela 2ª Delegacia Distrital, que segue com o inquérito em andamento.
Segundo informações levantadas, o jovem entrou na área ao escalar uma parede superior a seis metros e ultrapassar grades de proteção. Ele morreu no próprio recinto em razão dos ferimentos provocados pelo ataque do animal. A prefeitura informou, em nota, que funcionários tentaram impedir a invasão, mas não conseguiram intervir a tempo.
O parque permanece fechado enquanto as investigações prosseguem. A administração reforçou que o recinto segue a instrução normativa do Ibama referente à construção e ao manejo de animais silvestres. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também abriu uma apuração interna e disse colaborar com a polícia.






