Paciente desenvolve câncer após transplante de fígado com órgão contaminado

Geraldo Vaz Junior, de 58 anos, descobriu um câncer no fígado meses após um transplante feito pelo SUS no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Exames revelaram que o tumor não teve origem no corpo dele, mas sim no órgão doado, tornando o caso uma rara transmissão de câncer via transplante, confirmada por teste genético.

Apesar de todos os protocolos de triagem terem sido seguidos, incluindo exames de imagem e inspeção do órgão, médicos explicam que é impossível eliminar totalmente o risco de células malignas microscópicas. A literatura médica internacional reconhece que casos como esse são extremamente raros, com incidência inferior a 0,03%.

Após a descoberta, Geraldo passou por novo transplante, mas já havia metástase no pulmão. Ele hoje é paciente paliativo. A família afirma que não foi informada sobre esse tipo de risco antes da cirurgia e cobra mais transparência nos processos de triagem e comunicação com pacientes.

O Ministério da Saúde afirmou que não houve falha nos exames do doador e que todas as normas foram cumpridas. Especialistas reforçam que, apesar da tragédia, o transplante continua sendo um procedimento seguro e essencial, e que ampliar os exames pode inviabilizar o sistema de doação no Brasil.

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