O policial penal federal Rafael Gonçalves Barbosa, de 42 anos, morreu na noite desta quinta-feira (25) após complicações de uma possível overdose de medicamentos. Ele estava preso na Cadeia Pública de Ceará-Mirim desde o dia 29 de agosto, acusado de matar a companheira dentro da residência do casal em Mossoró.
O agente havia ingerido de uma só vez diversos comprimidos receitados por um psiquiatra da unidade. Após atendimentos médicos em dois hospitais, o estado de saúde se agravou e a morte foi confirmada às 21h41. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi acionado para realizar os procedimentos legais.
O crime que levou à prisão ocorreu no fim de agosto, quando Maria Cláudia de Medeiros, de 29 anos, foi atingida por um disparo de arma de fogo dentro de um condomínio no bairro Alto do Sumaré, em Mossoró. Rafael Barbosa alegou que o tiro teria sido acidental, mas foi autuado em flagrante por suspeita de feminicídio.
Na ocasião, a polícia informou que o disparo ocorreu dentro do quarto do casal. No imóvel foram apreendidos entorpecentes e duas armas de fogo, entre elas a pistola 9 milímetros funcional do agente. Uma filha de 11 anos do policial, que não era filha da vítima, também estava na residência no momento do crime.






