A brasileira Juliana Marins foi localizada nesta segunda-feira (24) em um penhasco de difícil acesso no Monte Rinjani, na Indonésia, após ser dada como desaparecida durante uma trilha. De acordo com informações do Parque Nacional Gunung Rinjani, ela foi avistada por um drone a cerca de 500 metros de profundidade, “visualmente imóvel”, em uma área rochosa do vulcão.
Equipes de resgate foram enviadas ao local e tentaram instalar pontos de ancoragem a 350 metros de profundidade, mas a topografia acidentada, com saliências abruptas e visibilidade prejudicada pela neblina, dificultou o acesso até Juliana. Por segurança, os socorristas precisaram recuar e estão reavaliando a estratégia de resgate.
Em reunião de emergência, o governador da província de Sonda Ocidental solicitou a aceleração da operação e autorizou o uso de helicópteros, considerando o chamado “Tempo Dourado” de 72 horas, considerado crucial para missões de salvamento em ambientes naturais extremos.
O comando da operação ressaltou, no entanto, que o uso de aeronaves depende de condições técnicas e climáticas favoráveis. Enquanto isso, as equipes permanecem mobilizadas e afirmam que seguirão empenhadas para garantir a segurança e preservar a vida da brasileira.