O ministro Alexandre de Moraes, do STF, aceitou a lista de 15 testemunhas apresentada pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Entre os nomes autorizados estão ex-comandantes das Forças Armadas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e parlamentares aliados, como o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e o ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI).
A decisão permite que Bolsonaro consolide sua estratégia de defesa, que inclui depoimentos de figuras-chave de seu governo, como:
- Marco Antônio Freire Gomes (ex-comandante do Exército)
- Carlos de Almeida Batista Junior (ex-comandante da Aeronáutica)
- Julio Cesar de Arruda (ex-comandante do Exército)
- Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde e atual deputado federal-PL)
Algumas dessas testemunhas também foram indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ou por outros réus, como o ex-ministro Braga Netto, que listou Mourão e o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga. O caso avança para a fase de oitiva, onde os depoimentos ajudarão a esclarecer as acusações de conspiração contra a democracia após as eleições de 2022.